Sexta-feira é dia de trio elétrico. Vai ter micareta aqui. Irado.
Endividado e sem o que comer. Mas o abadá já ta comprado.
Pelo menos hoje somos todos iguais. Não há desigualdade e a Ivete é demais.
É dia de ficar travado, de pegar geral.
É a micareta party amigo ! o que importa é o meu pau.
Peguei 35 até agora. É, hoje eu to devagar.
Não me importo como que dizem os jornais
Não me importo com o aumento da passagem
Não me importo com ninguém.
É dia de ficar travado, de pegar geral.
É a micareta party amigo ! o que importa é o meu pau.
Hoje é dia de Ser feliz. Felicidade é isso aqui
O trio elétrico é muito alto. Não me deixa ver que sou explorado
O som aqui é muito alto. Para não ouvir que sou roubado.
Por hoje é só, mas semana que vem tem mais.
"Não importa o que aconteça, todos nós devemos gritar: passe, passe, passe, passe livre já!"
Quem sou eu
- Amanhã Isso Acaba
- Serra/ Vila Velha, Brazil
- Amanhã Isso Acaba é uma banda, um blog, um grupo de amigos, um emaranhado de ideologias em conflito, dois vocalistas, um baterista, dois guitarristas, um baixista que não existe, 2 psicólogos, um professor de português e o Hardcore. Mas antes de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, é um projeto. Não um projeto "de banda", mas um projeto político cultural. Onde a música, a internet e as letras escritas são só as ferramentas de divulgação desse projeto. Enjoy US!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Não peça por paz
Quantas vidas vamos ter que perder?
Em guerras sanguinárias onde quem vence é o capital
Não há mais tempo pra ficar aqui sem responder
Esperando que façam alguma coisa por você
Levante sua voz! é hora de lutaaaar!
Não ouse se calar! Não não vou me calar!
Capacidade para resistir. É hora de perder o medo
Com a mão levantada, acredite, você pode muito mais
Tanta luta pendente no estado para poder se investir
Ativo ou omisso, em quê lado você vai ficar?
Não peça por paz. É hora de lutar!!!
Não peça por paz. É hora de lutar!!!
Não peça por paz, não lute pela paz, não deseje PAAAZ !
Não é questão de pedir, não é questão de lutar, não é questão de desejar
É questão de ser, é questão de ser, é questão de ser...
Em guerras sanguinárias onde quem vence é o capital
Não há mais tempo pra ficar aqui sem responder
Esperando que façam alguma coisa por você
Levante sua voz! é hora de lutaaaar!
Não ouse se calar! Não não vou me calar!
Capacidade para resistir. É hora de perder o medo
Com a mão levantada, acredite, você pode muito mais
Tanta luta pendente no estado para poder se investir
Ativo ou omisso, em quê lado você vai ficar?
Não peça por paz. É hora de lutar!!!
Não peça por paz. É hora de lutar!!!
Não peça por paz, não lute pela paz, não deseje PAAAZ !
Não é questão de pedir, não é questão de lutar, não é questão de desejar
É questão de ser, é questão de ser, é questão de ser...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Poema sobre a Origem do Mundo!!!
Poema que eu adoro ler, escutar e sugerir para pessoas!
É de um livro chamado "O livro dos Abraços" do escritor uruguaio Eduardo Galeano. E fica a sugestão para vocês procurarem esse livro e esse brilhante escritor!
"A guerra civil da Espanha tinha terminado fazia poucos anos, e a cruz e a espada reinavam sobre as ruínas da República. Um dos vencidos, um operário anarquista, recém-saído da cadeia, procurava trabalho. Virava céu e terra, em vão.
Não havia trabalho para um comuna. Todo mundo fechava a cara, sacudia os ombros ou virava as costas. Não se entendia com ninguém, ninguém o escutava. O vinho era o único amigo que sobrava. Pelas noites, na frente dos pratos vazios, suportava sem dizer nada as queixas de sua esposa beata, mulher de missa diária, enquanto o filho, um menino pequeno, recitava o catecismo para ele ouvir.
Muito tempo depois, Josep Verdura, o filho daquele operário maldito, me contou. Contou em Barcelona, quando cheguei ao exílio. Contou: ele era um menino desesperado que queria salvar o pai da condenação eterna e aquele ateu, aquele teimoso, não entendia.
— Mas papai — disse Josep, chorando — se Deus não existe, quem fez o mundo?
— Bobo — disse o operário, cabisbaixo, quase que segredando —. Bobo.
Quem fez o mundo fomos nós, os pedreiros"
É de um livro chamado "O livro dos Abraços" do escritor uruguaio Eduardo Galeano. E fica a sugestão para vocês procurarem esse livro e esse brilhante escritor!
"A guerra civil da Espanha tinha terminado fazia poucos anos, e a cruz e a espada reinavam sobre as ruínas da República. Um dos vencidos, um operário anarquista, recém-saído da cadeia, procurava trabalho. Virava céu e terra, em vão.
Não havia trabalho para um comuna. Todo mundo fechava a cara, sacudia os ombros ou virava as costas. Não se entendia com ninguém, ninguém o escutava. O vinho era o único amigo que sobrava. Pelas noites, na frente dos pratos vazios, suportava sem dizer nada as queixas de sua esposa beata, mulher de missa diária, enquanto o filho, um menino pequeno, recitava o catecismo para ele ouvir.
Muito tempo depois, Josep Verdura, o filho daquele operário maldito, me contou. Contou em Barcelona, quando cheguei ao exílio. Contou: ele era um menino desesperado que queria salvar o pai da condenação eterna e aquele ateu, aquele teimoso, não entendia.
— Mas papai — disse Josep, chorando — se Deus não existe, quem fez o mundo?
— Bobo — disse o operário, cabisbaixo, quase que segredando —. Bobo.
Quem fez o mundo fomos nós, os pedreiros"
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